terça-feira, 27 de outubro de 2009

Amado Silva

Parabéns à família do momento Amado Silva e ao novo elemento Gustavo!!! =) Bem-Vindo!
Nela se inclui o meu irmão e padrinho Tiago, minha cunhada Joana, meu sobrinho e afilhado Rodrigo e finalmente o meu novo sobrinho Gustavinho!

Já mereciam destaque, estão em grande.

Abraço a todos*

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Praia chuRRascos mEstres e casteLos

Depois de um período de alguma chuva as rotinas de que já vos falei voltaram!
Acordar depois da uma noite de conversas, amigos e copos e sair directo na praia... apanhar um dia incrível de sol, beber um "mate limão geladão" e chegar o fim de tarde e ter uma ideia conjunta. Ao sair da praia, vemos em pleno posto 9, um cara fazendo churrasco na praia. Siga fazer um churrasco! Passamos no "Kikarnes" (uma espécie de mini mercado com um talho) pegar aí nuns kilos de carne da chã e uns salchichões e siga montar o estaminé. A nossa casa tem um pátio engraçado, que normalmente serve de estendal e arrumos, mas que nesse dia rapidamente se transformou em sala de estar chill out =)



Depois de satisfeitos, olho para o relógio e lembro-me que nessa hora ia ter uma aula de capoeira que queria ir experimentar... pego na bicicleta e lá vou eu rumo à Gávea. Não sabia bem onde era, nem que tipo de treino seria. Chego e vejo 4 pessoas a treinarem numa espécie de pátio com uns bancos de jardim. Este recinto fazia parte do Galpão das Artes Urbanas, uma espécie de cooperativa cultural... Logo a seguir, reparo num homem sentado nos tais bancos a vê-los treinar. Depois percebi que era o mestre e que ia dando instruções aos alunos enquanto os observava. Era o mestre Nestor, uma velha lenda da capoeira. Começo a falar com ele e a conversa desenrola-se espontaneamente... tanto que acabei por ficar a hora que restava do treino à conversa com ele. Falo sobre mim, sobre o que faço, sobre o meu grupo de capoeira em Portugal. Fico a saber que para além de uma lenda viva da capoeira estava também a conversar com um engenheiro que tinha "cursado" precisamente na mesma faculdade que estou a frequentar cá - UFRJ. Conversa, Rio de Janeiro, Portugal, capoeira, alguma música à mistura, berimbau, pandeiro... até que o treino termina e o mestre chama todos para nos juntarmos e fazermos uma mini-roda. A música começa a tocar e relembro as músicas, aquela energia que já não sentia há tanto tempo... O mestre pergunta-me se quero jogar e lá vou eu. Hoje segunda feira, depois de acabar este post vou para lá, desta vez treinar mesmo. Fica aqui um abraço a todos os capoeiristas em especial aos que mais me marcaram, a minha irmã Caxixi, o meu professor formado Castelo, os meus amigos e companheiros de roda, Borracha e Mosquito, Scoobi, Wally, Popey e muitos que ficam por falar... desculpem.
Volto para casa com a música nos ouvidos, vento nas costas e bicicleta nas mãos. Chego, vejo os 4 personas da minha casa com a noite já combinada. Iamos a uma festa no Castelo das Pedras, na favela Rio das Pedras. "É uma favela onde moram muitos policiais, por isso não tem tráfico e não é perigoso" disse-nos o condutor da Van a caminho de lá. A festa foi boa mas o melhor dessa noite foi o convivio com o grupo ibérico que se juntou (Tugas e nuestros hermanos em harmonia) e o contacto com os moradores e trabalhadores locais nos botecos que circundavam o espaço em plena favela, que de facto se revelou tranquila. Para finalizar este dia/noite nada melhor que ir ver o nascer do sol à pedra do Arpoador aqui ao lado de nossa casa... Fica aí registado o momento com essa grande fotografia.

domingo, 18 de outubro de 2009

Luis Maria e Francesca

Os segundos hóspedes oficiais do 201 da Visconde Pirajá! Foram 2 semanas que passaram a correr... Voltem sempre!



P.S. Já nos dão lições de Rio de Janeiro, são meninos para conhecer mais do que nós =)

sábado, 17 de outubro de 2009

A insustentável leveza do ser no Rio...

Muita solicitação, animação todos os dias e noites nesta cidade... Ultimamente tem chovido, os dias ficam mais tristes mas as noites nem por isso. A cidade não pára. Lapa, Copacabana, Ipanema, bares, discotecas, noites caseiras em casa de outros intercâmbios, em nossa casa, enfim. Há sempre programa... difícil mesmo é estudar cá. Apesar de tudo a minha faculdade está a revelar-se complicada, muitos trabalhinhos e provas começam a bater à porta. O ensino é complicado cá... dá a impressão que a já elite que conseguiu entrar na faculdade estreita ainda mais quando chega a hora de acabar o curso. Eu que estou no último ano sinto essa indepêndencia na pele. "Quer fazer a matéria, tem que correr atrás..." dizem-me alguns colegas de turma. Enfim...
A racionalidade e a consciência por vezes vacilam. Chegam mesmo a escorregar e a cair, mas logo a seguir uma força vinda de algum lado desconhecido (talvez conhecido, tenho suspeitas, (obrigado)) faz com que se levantem... Não é fácil viver com tanta solicitação activa e tanto estudo passivo...
A maravilha de conhecer pessoas a toda hora está bem presente. Conhecer, aprender, gostar das pessoas e da sua abertura, surpreender-me, ou o contrário. Conhecer, desprezar, ignorar e de repente perceber que afinal havia algo a perceber e aprender. No final, o saldo humano é quase sempre positivo.
Agradável, positivo e único. Como eu digo muita solicitação. E o bom tempo ainda não chegou... a praia quotidiana ainda não chegou. O sol chegará em força e fará justiça. Esse justiceiro implacável vai chegar mais tarde ou mais cedo e não vai dar tréguas no momento das tardes de estudo que prevejo para o final de Novembro. Até lá, tento equilibrar os orçamentos. Orçamentos conscienciosos, orçamentos lúdicos, orçamentos financeiros. Sigo a vida, tento amenizar os sentimentos de saudade que me invadem nos momentos mais difíceis e a caminhada não pára. E cada vez mais sinto o tempo passar-me por baixo dos pés... esta nuvem temporária que desvanece com o passar dos meses vai acabar e bem cedo cairei no Porto de novo. Para continuar a escrever o diário da minha vida e esperar que passe outra neblina e embarcar em novos ventos que me levem mais longe.
Com a certeza de que o meu canto à beira-mar plantado estará lá para me receber. Como o meu irmão me disse num e-mail, essa é a maravilha de estar longe, experimentar novos modos de vida sabendo que quando voltarmos o nosso "cantinho" continua lá com as mesmas rotinas, com as mesmas pessoas e os mesmos lugares. Mais velhos, é certo, mas por lá continuam. Assim é, mas sem nunca menosprezar o tempo. O tempo passa mais rápido do que parece... Não tenho idade para dizer isto com propriedade, mas a verdade é que começo a senti-lo na pele e não consigo evitar escrever.

Desculpem o desabafo. Apeteceu-me

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Saudades



Saudades muitas.

Paz para todos, Paz para mim.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Mais Português Brasileiro

Não resisto...

Sinuca - snooker/bilhar
Torpedo - SMS/mensagem
X-Burger - Cheeseburger

Paleio técnico de engenharia:

Punção - Punçoamento
Encurvadura - Flambagem
Secção - Seção (Sessão)
Concreto - Betão
Impulso - Empuxo
Esbeltez - Esbelteza

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Paraty

Este fim de semana fomos com o grupo de intercâmbio da nossa faculdade numa viagem a Paraty, uma pequena cidade a sul do Rio de Janeiro. Praias paradisíacas e águas calmas...
Fim de semana completo. Adoramos, passo a relatar: Sexta fomos jantar a um restaurante algo requintado com música ao vivo onde acabamos por definir o reportório musical. Música escolhida uma-a-uma pela mesa mais animada do restaurante... de jantar gourmet semi-cerimonioso passamos progressivamente a jantar com música a pedido. No fim tivemos direito a foto com os músicos de serviço. Para ficar na memória:



Depois de dormirmos escassas horas na sexta (noitada), acordamos às 8h30 e rumamos ao porto de Paraty para andar de "Escuna" - barco grande semi-aberto. O grupo eram para aí 70 pessoas, talvez mais de 10 países representados, o tempo estava nublado mas quente. Passamos o dia a visitar praias deliciosas alternando uns mergulhos do barco, umas jogatanas de altinha na areia e longos banhos. Boa companhia, boa música a bordo (quase sempre, nem sempre), muito verde e ilhas paradisíacas.
Quando já estavamos de regresso, a natureza brinda-nos com uma chuva tropical que soube a mel. Contemplação geral do cenário e do dia que havia passado.
Depois de chegarmos ao hostel surge a oportunidade de irmos jogar futebol de 7 com uns brasileiros lá do hostel. Não resistimos... 1horinha a jogar "bota-fora". Que saudades de bolinha... À noite, jantar fora e a seguir festa...



Altinha com o nosso barco de fundo...



Umas das praias apenas com acesso de barco... natureza quase a 100%.



Galera Portuga


Fim-de-semana estafante mas muito bom!